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Ministério da Ciência e Tecnologia abre 40 mil vagas em cursos por todo Brasil

A Ministra Luciana Santos revela a expansão do Programa Residência em TIC

O Programa Residência em TIC está prestes a ser ampliado, promovendo a abertura de 40 mil novas vagas ainda neste ano, com o objetivo de formar profissionais em Tecnologia da Informação e Comunicação por todo o território nacional. Durante a formatura de 410 alunos do programa, a Ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, anunciou a expansão da iniciativa em uma cerimônia realizada no Recife.

ministra da ciência e tecnologia

Durante o evento, a ministra declarou que:

“Qualquer pessoa, terminando o Ensino Médio poderá acessar esses cursos – que são gratuitos – e poderá virar um programador, um desenvolvedor de software”.

Declarou a ministra durante o evento.

O Programa Residência em TIC, implementado pelo MCTI com recursos da Lei de TICs, já beneficiou 62 mil pessoas em diversas regiões do país, proporcionando capacitação nas áreas de computação em nuvem, big data, segurança cibernética, internet das coisas, manufatura avançada, robótica e inteligência artificial.

Até o momento, foram aprovados R$ 730 milhões pelo Ministério para o programa, que é conduzido em 38 institutos de pesquisa e universidades em todo o Brasil, contando com mais de 200 parcerias com empresas do setor de TICs.

Os graduados desta sexta-feira provêm de cidades de Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte, fazendo parte da segunda turma do Formação Acelerada em Programação (FAP), realizado pelo Softex PE com recursos do Programa Residência em TIC. O MCTI investirá R$ 8,6 milhões nas três fases do FAP, visando formar 1500 jovens desses estados.

Com essa nova turma, já são 640 alunos que concluíram o processo de capacitação em Desenvolvedor Front End e Desenvolvedor Back End. O FAP tem previsão de abrir inscrições para sua terceira turma em abril, sendo necessário ter mais de 18 anos e o Ensino Médio concluído para participar.

Além de formar, o treinamento visa alocar jovens em empresas parceiras do programa. Uma parte dos recursos é destinada a custear Bolsas de Inserção, que, a partir de fevereiro, permitirão que os alunos sejam encaminhados para essas empresas, recebendo uma bolsa de R$ 600 para uma residência de três meses, combinando conhecimento prático e teórico.

A Ministra anunciou uma novidade: com a abertura das 40 mil novas vagas, além da bolsa de inserção, os alunos passarão a receber, já na etapa da formação – com duração de seis meses -, uma bolsa de R$ 200, incentivando ainda mais a participação. Esse reforço ao programa ocorre em um momento em que uma pesquisa do IBGE revelou que um em cada cinco jovens, entre 15 e 29 anos, não estudava nem trabalhava em 2022.

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